Como identificar concorrência desleal e fraudes em mídia paga

Como identificar concorrência desleal e fraudes em mídia paga

Foto de uma pessoa olhando para uma tela

Você monitora suas campanhas, ajusta orçamento, testa criativos… mas será que está realmente vendo tudo o que precisa? A mídia paga esconde armadilhas difíceis de enxergar. E muitas delas vêm da concorrência. Neste artigo, vamos explorar as diferentes formas de concorrência desleal, como identificá-las e o que fazer para proteger seus investimentos em mídia digital.

O que é concorrência desleal no Google Ads?

Concorrência desleal, no contexto digital, acontece quando um concorrente ou afiliado adota práticas que comprometem diretamente o desempenho das suas campanhas. É o caso, por exemplo, de quando alguém compra o nome da sua marca como palavra-chave no Google Ads, ou simula ser sua empresa em um anúncio.

Esse comportamento é mais comum do que se imagina. Segundo levantamentos internos da Click Alert, mais de 25% das auditorias realizadas para empresas médias e grandes identificaram algum tipo de violação de marca ou interferência não autorizada em campanhas.

Formas comuns de concorrência desleal

  1. Brand Bidding (compra de marca concorrente): seu concorrente compra sua marca como palavra-chave e aparece antes de você nos resultados patrocinados.
  2. Uso indevido da marca no texto do anúncio: o nome da sua empresa é citado como se o anúncio fosse seu, confundindo o usuário.
  3. Afiliados burlando as regras: parceiros comerciais que usam sua marca para direcionar tráfego a partir de anúncios, desrespeitando políticas de campanha.
  4. Cliques maliciosos: ações coordenadas para esgotar seu orçamento, clicando diversas vezes nos seus anúncios.
  5. Imitação de layout e URL: anúncios com visual semelhante ao da sua marca, que direcionam para sites concorrentes ou não confiáveis.

Impactos reais dessas práticas

  • Aumento do CPC: você entra em leilão contra seu próprio nome, encarecendo o clique institucional.
  • Perda de tráfego qualificado: clientes prontos para comprar acabam redirecionados.
  • Confusão e queda de credibilidade: o usuário pode ter uma má experiência e atribuí-la à sua marca.
  • Distorção dos dados de campanha: performance é comprometida sem que você perceba de onde vem o problema.

Dúvidas comuns

“Mas não é permitido anunciar com o nome de outra marca?” Sim e não. O Google permite que marcas sejam compradas como palavra-chave, mas proíbe o uso do nome de marcas registradas no texto do anúncio, caso haja denúncia.

“Se for um afiliado, vale a pena intervir?” Vale. Parceiros também precisam seguir diretrizes. Se estão usando sua marca de forma inadequada, estão prejudicando sua reputação — e inflando o custo da sua mídia.

“Existe alguma forma de evitar que isso aconteça?” Você não consegue impedir que outros anunciem, mas pode monitorar e reagir. Também pode trabalhar de forma preventiva com campanhas institucionais defensivas e contratos mais rigorosos.

Como identificar concorrência desleal

  1. Buscas manuais com frequência: use modo anônimo e diferentes dispositivos, horários e localizações.
  2. Monitore variações de CPC: aumentos repentinos sem mudanças de lance ou estratégia podem indicar brand bidding.
  3. Clique e analise a concorrência: observe quem está usando palavras semelhantes à sua marca e o que dizem nos anúncios.
  4. Ferramentas especializadas: plataformas como a Click Alert automatizam esse processo e geram alertas em tempo real sobre uso indevido de marca.

Casos práticos

  • Caso 1: Um e-commerce de moda identificou três concorrentes comprando seu nome e usando “frete grátis” no anúncio. Ao denunciar e bloquear, reduziu em 21% o CPC médio em duas semanas.
  • Caso 2: Uma rede de clínicas percebeu uma queda na taxa de conversão institucional. Ao investigar, descobriu um afiliado anunciando com o nome da marca e redirecionando para uma landing própria com estética similar.

O que fazer ao identificar

  1. Documentar tudo: salve prints, datas, horários e URLs.
  2. Denunciar ao Google: preencha o formulário de violação de marca (Google Trademark Complaint Form).
  3. Ajustar contratos com afiliados: inclua cláusulas que proíbam uso de marca em campanhas.
  4. Rodar campanha defensiva: compre sua própria marca como palavra-chave e garanta a primeira posição.
  5. Ativar alertas automatizados: plataformas especializadas podem detectar violações antes que causem danos.

Boas práticas para se proteger

  • Campanhas institucionais ativas: invista em anúncios com sua marca mesmo que você esteja bem posicionado organicamente.
  • Controle de parceiros: use UTMs, relatórios regulares e verificação de origem de tráfego.
  • Educação interna: equipe de marketing deve saber reconhecer sinais de fraude.
  • Avaliação constante da SERP: a página de resultados muda o tempo todo — o monitoramento precisa ser contínuo.

Conclusão

Concorrência desleal no digital é mais comum do que se imagina. E mais invisível do que deveria. É possível que você esteja perdendo verba, tráfego e vendas para quem está jogando fora das regras, mesmo sem saber. Monitorar, agir e prevenir são atitudes estratégicas, e não apenas reativas.

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